O COPATI tem 34 anos de história dedicada a proteção do Rio Tibagi. Sua trajetória começa oficialmente em 21 de setembro de 1989, quando a situação do Rio Tibagi era bastante crítica, com danos significativos à fauna e flora de sua bacia hidrográfica. A população ribeirinha, que dependia da pesca, só conseguia capturar o peixe barbado. Era hora de discutir o repovoamento do rio. Os prefeitos de Ibiporã, José Maria Ferreira, e Jataizinho, Humberto Chamilleti, juntamente com representantes da antiga Secretaria Estadual de Recursos Hídricos e Meio Ambiente (SUREHMA) e da Universidade Estadual de Londrina (UEL), reuniram-se para discutir o assunto. Uma questão importante foi colocada pelos pesquisadores da universidade: por que os peixes do Tibagi estavam morrendo? Eles alertaram que repovoar o rio com peixes não bastava; era preciso identificar a causa do desaparecimento deles.

Paralelamente, no Brasil, surgiram iniciativas de consórcios de municípios para preservar bacias hidrográficas. O Superintendente da SUREHMA, Alberto Baccarim, buscou informações na experiência do movimento de recuperação do Rio Jacaré – Piepira, na região de Brotas, interior paulista, para ajudar a criar o COPATI. Na mesma época, encontrou o parceiro ideal para consolidar os planos: a empresa Klabin, que assinou com a SUREHMA um termo de compromisso para a instalação de equipamentos não poluentes e investimentos em projetos de recuperação do rio Tibagi. Assim nasceu o COPATI.

2008 TROFÉU ANA – O Pingo D’Água recebeu o troféu ANA 2008, da Agência Nacional das Águas. O prêmio é conhecido como o “Oscar da Água”, por ser a mais prestigiosa premiação ambiental brasileira. A iniciativa do COPATI concorreu com outros 272 projetos de todos os estados brasileiros.

2010 PRÊMIO DO MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE – O Pingo D`Água foi reconhecido como a melhor ação de Educação Ambiental do Brasil. A premiação foi conferida pelo Ministério do Meio Ambiente, através da Secretaria Nacional de Recursos Hídricos. A iniciativa do COPATI competiu com a de grandes organizações governamentais e ONGs de atuação global.

2003 e 2019 PRÊMIO EXPRESSÃO DE ECOLOGIA – O Pingo D’Água foi agraciado no 11º e no 26º Prêmio Expressão de Ecologia, na categoria de Educação Ambiental. Essa é a maior premiação ambiental do Sul do país e tem a maior longevidade.

O Pingo D’Água é direcionado a professores e alunos do quartos e quintos anos do ensino fundamental de escolas públicas, por meio da capacitação dos professores na temática ambiental e fornecimento de material didático específico.

Educação Ambiental

O Programa Pingo D’Água continua seu curso de cuidado ao Rio Tibagi. Após dificuldades impostas pela pandemia, o programa conseguiu retomar as atividades presenciais em 2022, e em parceria com o Programa Klabin Caiubi, nossa atuação foi pra além da bacia do Rio Tibagi.
Atuamos com comunidades escolares dos municípios de Tamarana, Reserva, Curiúva, Imbaú, Ventania, Sapopema, Ortigueira e Telêmaco Borba; além dos municípios de Paranaguá, no litoral do estado e de Jundiaí e Angatuba, no estado de São Paulo. Também participamos em conjunto com a iniciativa Bacia Escola, também da Klabin S.A, com atividades do Pingo D’Água no município de Jaguariaíva, no norte pioneiro.
Com essas parcerias, mais de 7.000 estudantes e 400 professores foram beneficiados com as ações do Programa Pingo D’Água em 2022.

OFÉU ANA – O Pingo D’Água recebeu o troféu ANA 2008, da Agência Nacional das Águas. O prêmio é conhecido como o “Oscar da Água”, por ser a mais prestigiosa premiação ambiental brasileira. A iniciativa do COPATI concorreu com outros 272 projetos de todos os estados brasileiros.

2010 PRÊMIO DO MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE – O Pingo D`Água foi reconhecido como a melhor ação de Educação Ambiental do Brasil. A premiação foi conferida pelo Ministério do Meio Ambiente, através da Secretaria Nacional de Recursos Hídricos. A iniciativa do COPATI competiu com a de grandes organizações governamentais e ONGs de atuação global.

2003 e 2019 PRÊMIO EXPRESSÃO DE ECOLOGIA – O Pingo D’Água foi agraciado no 11º e no 26º Prêmio Expressão de Ecologia, na categoria de Educação Ambiental. Essa é a maior premiação ambiental do Sul do país e tem a maior longevidade.

O Pingo D’Água é direcionado a professores e alunos do quartos e quintos anos do ensino fundamental de escolas públicas, por meio da capacitação dos professores na temática ambiental e fornecimento de material didático específico.

Em 2023, lançamos novas edições dos materiais didáticos do Pingo, o Manual do Professor (Figura 4) e a Cartilha do Aluno. As publicações tiveram revisão técnica e atualização das suas referências e imagens, além da inserção de novas atividades práticas e de recursos que vão facilitar a interatividade e a busca de conhecimentos complementares. Além disso, o programa ampliou ainda mais sua atuação e, além dos municípios que participaram no ano passado por meio da parceria com o programa KLABIN CAIUBI, estamos atuando em Cornélio Procópio/PR, com o apoio da CIA IGUAÇU e em Assaí/PR, com o apoio da CIA CACIQUE.

Desde o ano de 2022, o COPATI tem se dedicado para viabilizar uma iniciativa para restauração de áreas degradadas em Londrina. Alinhado com a Década de Restauração dos Ecossistemas, declarada pelas Nações Unidas, realizamos um minucioso levantamento de imóveis rurais prioritários, considerando o mapeamento de Areas Estratégicas para Restauração elaborado pelo Instituto Água e Terra (Figura 7).

Após análise, o território escolhido para a execução do projeto foi o Assentamento Eli Vive, um local que já realiza iniciativas de restauração, além de estar situado em uma região ambientalmente sensível e com potencial promissor para a restauração de florestas. Para efetivar essa empreitada, foram realizadas visitas de campo e reuniões com os coordenadores do assentamento e outros potenciais parceiros, com o objetivo de aprimorar uma proposta sólida que viabilize a captação de recursos financeiros externos.

Após análise, o território escolhido para a execução do projeto foi o Assentamento Eli Vive, um local que já realiza iniciativas de restauração, além de estar situado em uma região ambientalmente sensível e com potencial promissor para a restauração de florestas. Para efetivar essa empreitada, foram realizadas visitas de campo e reuniões com os coordenadores do assentamento e outros potenciais parceiros, com o objetivo de aprimorar uma proposta sólida que viabilize a captação de recursos financeiros externos.

O objetivo da proposta elaborada pelo COPATI é promover a segurança hídrica, garantir serviços ecossistêmicos essenciais e, ao mesmo tempo, proporcionar uma fonte de renda sustentável para a comunidade rural. Isso será alcançado por meio da assistência técnica e capacitação dos assentados, com enfoque na prática de sistemas agroflorestais, uma abordagem que integra atividades agrícolas com a conservação de áreas florestais.

Dentro do escopo da proposta, prevê-se a criação de um viveiro de mudas comunitário, uma estratégia que assegurará a sustentabilidade da iniciativa ao longo do tempo. Além disso, a abordagem adotada pelo COPATI envolve estabelecer parcerias multissetoriais, com instituições de pesquisa e outros setores da sociedade, para potencializar os resultados alcançados e garantir uma abordagem abrangente e eficaz na restauração dos ecossistemas degradados.